Nos últimos tempos temos sido mediaticamente bombardeados com o "exemplo finlândes". Depois de anos a ouvir dizer que a Irlanda é que era, agora não há pato bravo com direito a microfone, espaço num jornal ou blog próprio (quak, quak...) que não venha discorrer sobre a Finlândia.
Ora eu, que de economia não percebo nada, duvido que a solução cá para o burgo se consiga nesta lógica de copy/paste, quanto mais não seja porque, e pararaseando os sucessivos governos dos últimos 20 anos, sofremos de uma dose enorme de "especificidade" que tem sido apontada como justificação para o nosso crónico atraso.
Especificamente falando, basta lembrar num raciocínio tipo lapalissiano que a principal e provavelmente inultrapassável diferença entre os 2 países é que enquanto a Finlândia tem a vantagem de ser habitada por finlandeses nós por cá temos que nos contentar com portugueses.
Deixando o orgulho patriótico de lado, convenhamos que trabalhamos menos, somos menos produtivos, mais dados à cunha e ao desenrascanço e temos uma mentalidade tão avessa à mudança como dada ao apego ao subsidiozinho.
Quando é que nos deixaremos de encantar com receitas supostamente mágicas de fortuna e sucesso rápido, nós, o país que mais joga no Euromilhões?
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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