Diga-se que já lá vão 26 anos, 7 ou 8 comissões de inquérito, mais de 10 Governos e 3 Presidentes da República. Diga-se que quer o Ministério Público quer os diferentes tribunais que se pronunciaram sobre o caso concluiram que as provas existentes nem sequer justificavam a realização de um julgamento e que o alegado acto entretanto já prescreveu.
Pouco interessa. Alguns dos nossos políticos, sempre prontos a encher a boca de generalidades como o respeito pela separação de poderes e pela autonomia dos tribunais quando a coisa não lhes toca a eles, não concordam e como acham que se tratou de um crime preparam-se para engendrar uma qualquer solução ad hoc que permita que este caso chegue a julgamento.
Que a genial dupla Marques Mendes - Marques Guedes se saia com esta ideia não é de espantar. Que aquele pavão arrogante chamado Marcelo Rebelo de Sousa não perceba (ou finja não perceber) o perigo desta linha de acção já é mais surpreendente.
Que o PS se prepare para alinhar no jogo torna o assunto um caso bem sério porque dá pernas para andar a esta noção idiota do Parlamento como o verdadeiro Supremo Tribunal.
Assim sendo só resta esperar que Cavaco Silva esteja atento e não deixe passar em claro esta irresponsabilidade. Não será preciso muito esforço, afinal basta uma palavrinha rápida num qualquer discurso.
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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