e um dia um dos super-vulcões vai entrar em erupção e criar uma nuvem tal que bloqueará literalmente a luz solar durante anos e aí e então os voos cancelados serão a menor das nossas preocupações.
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
25.5.11
6.5.11
30.4.11
diferença.
"dizíamos, pois, na definição, que o peido sai pelo ânus, no que difere do arroto que, apesar de formado por matéria idêntica, mas no estômago, escapa pelo alto, devido à proximidade da saída, ou porque a dureza e a repleção do ventre, ou quaisquer outras causas, não lhe permitem dirigir-se para as vias inferiores."
pierre-thomas-nicolas hurtaut, em a arte de dar peidos
pierre-thomas-nicolas hurtaut, em a arte de dar peidos
25.4.11
antónio passos coelho, sobre o filho...
"não me apanham em elogios ou a dizer para votarem nele, porque vão dizer que é por ser o pai. Também não digo mal, porque não tenho motivo para isso. Ora, se não tenho nem bem nem mal para dizer, o melhor é ficar calado".
23.4.11
...
esta é a verdadeira história do momento. na américa, cá, em todo o lado. vamos herdar dívida e desemprego e uma segurança social falida. o resto é acessório.
22.4.11
21.4.11
uma coisa em comum
ex-namoradas de um pseudo jogador da bola chamado borriello. enfim, há-de ter alguns talentos...
17.4.11
16.4.11
15.4.11
14.4.11
13.4.11
12.4.11
...
há uns anos estava eu muito tranquilo a almoçar e a ler o meu jornal na tranquila cidade de amarante quando sem aviso prévio entrou no café um pássaro que ou era uma andorinha ou então outro pássaro qualquer e depois de dar ou uma ou duas voltas ao estabelecimento tentou sair e bateu com estrondo no vidro de uma das muitas janelas da casa. bateu uma e outra vez quase sempre no mesmo local porque o vidro estava limpo e o pássaro só via o céu lá fora e principalmente porque o pássaro, este e qualquer outro, não sabia o que é um vidro. a evolução ainda não lhes deu tempo, a eles os pássaros, para incorporarem o conceito da existência de uma barreira invisível. conto isto porque hoje vi uma sondagem que mostra que tal como eles, os pássaros, também nós, os portugueses, ainda não percebemos bem que fomos de tromba contra uma barreira porque escolhemos acreditar que o grande líder tinha capacidade de atravessar paredes.
11.4.11
8.4.11
...
vivia só,
sozinho ele e o frigorífico branco
e os seus livros.
comia no microondas
aquecidos os enlatados
e ervilhas,
mas estas absolutamente verdes e cruas.
as mágoas,
que as tinha muitas e profundas,
partilhava com as surdas putas
que de tempos em tempos fodia,
e a quem contava pequenas histórias,
grandemente inventadas.
um dia, outono há muitos anos,
de outubro,
teve um peixe,
vermelhinho,
curiosamente bizarro
porque nadar não nadava
por medo
de se afogar para sempre.
e portanto,
livre da ânsia de ter que fazer,
só boiava
e nunca ia para a parte funda do aquário.
gordo de comida e de água,
largou já farto a vida e morreu,
pelo expresso branco de porcelana.
o homem chorou,
lágrimas em número primo,
que escorreram salgadas.
e assim, ausente de futuro,
naquela casa vivia
sozinho,
um homem que por nada ter
se sentia feliz.
sozinho ele e o frigorífico branco
e os seus livros.
comia no microondas
aquecidos os enlatados
e ervilhas,
mas estas absolutamente verdes e cruas.
as mágoas,
que as tinha muitas e profundas,
partilhava com as surdas putas
que de tempos em tempos fodia,
e a quem contava pequenas histórias,
grandemente inventadas.
um dia, outono há muitos anos,
de outubro,
teve um peixe,
vermelhinho,
curiosamente bizarro
porque nadar não nadava
por medo
de se afogar para sempre.
e portanto,
livre da ânsia de ter que fazer,
só boiava
e nunca ia para a parte funda do aquário.
gordo de comida e de água,
largou já farto a vida e morreu,
pelo expresso branco de porcelana.
o homem chorou,
lágrimas em número primo,
que escorreram salgadas.
e assim, ausente de futuro,
naquela casa vivia
sozinho,
um homem que por nada ter
se sentia feliz.
6.4.11
...
há muitos anos atrás ouvi uma peixeira ser entrevistada num noticiário da hora de almoço e o tipo com o microfone perguntou-lhe se havia falta de trabalho para as pessoas e ela disse sem pensar duas vezes: não, não, o problema é que as pessoas não querem trabalho, querem é um emprego.
3.4.11
2.4.11
1.4.11
ler
não levantes a saia enquanto te espreito,
seria demasiado perigoso se me
tornasses impossível resistir-te
já tenho apreciado o modo como
segues pela rua olhando para a
janela do meu ansioso quarto
já tenho suspeitado que, ansiosa,
queres que o teu corpo aconteça
esplendorosamente junto ao meu
e só não te toquei ainda
porque me seduz a proximidade da
primavera e a ideia de esperar
conheço um campo que se enche de
flores, era lá que te queria nua,
a saia no chão para não te sujares
e deus queira que não saibas quase nada,
mais me apetece poder ensinar-te,
coisas pequenas que te pareçam descomunais
a virgindade da madalena, contabilidade, valter hugo mãe
seria demasiado perigoso se me
tornasses impossível resistir-te
já tenho apreciado o modo como
segues pela rua olhando para a
janela do meu ansioso quarto
já tenho suspeitado que, ansiosa,
queres que o teu corpo aconteça
esplendorosamente junto ao meu
e só não te toquei ainda
porque me seduz a proximidade da
primavera e a ideia de esperar
conheço um campo que se enche de
flores, era lá que te queria nua,
a saia no chão para não te sujares
e deus queira que não saibas quase nada,
mais me apetece poder ensinar-te,
coisas pequenas que te pareçam descomunais
a virgindade da madalena, contabilidade, valter hugo mãe
31.3.11
29.3.11
24.3.11
autores a ler.
...os netos dão duas grandes alegrias aos avós: quando chegam e quando se vão embora...
adaptado de Tempo Contado, um diário de um fantástico escritor português chamado j. rentes de carvalho.
adaptado de Tempo Contado, um diário de um fantástico escritor português chamado j. rentes de carvalho.
15.3.11
11.3.11
28.2.11
25.2.11
22.2.11
21.2.11
joão e rita.
a rita está sentada à mesa e vai começar a comer a sopa e o joão puxa uma cadeira para se sentar e a rita diz-lhe apontando para um dos pratos que a ana já pôs na mesa:
-olha joão, são bócolos, xabias?
-sim claro, mas não são bócolos são brócolos. ora diz brócolos.
-bócolos.
-não rita, BRÓcolos.
-bócolos.
-olha rita, diz bró.
-colos.
-não. diz bró.
-colos.
-não, não rita. diz só bró.
-colos.
-oh, deixa estar...
-olha joão, são bócolos, xabias?
-sim claro, mas não são bócolos são brócolos. ora diz brócolos.
-bócolos.
-não rita, BRÓcolos.
-bócolos.
-olha rita, diz bró.
-colos.
-não. diz bró.
-colos.
-não, não rita. diz só bró.
-colos.
-oh, deixa estar...
12.2.11
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