Achei o livro muito muito bom (sim, dentro do género). Até porque nos dá uma visão de Espanha (e da Catalunha, toda uma outra "Espanha") a que não estamos habituados. O filme é interessante. Muito bons actores, especialmente o Martin Sheen. O Ilusionista tem um end demasiado happy, mas às vezes também sabe bem. Especialmente às segundas-feiras de chuva.
nómada, faltou-me dizer que também já tinha lido a tua apreciação ao livro.
corto, como sabes a última vez que este teu amigo tinha ido ao cinema ainda havia arrumadores de lanterninha a escoltarem-nos até ao lugar. Assim sendo admito que o puro gozo de voltar a ver um filme numa sala apropriada, às escuras, com aquele som naoseiquesurround (e ainda para mais completamente sozinho!) possa ter contribuido para valorizar a experiência. De qualquer forma, mesmo estando longe de ser fora de série, acho que é um filme que vale a pena ver.
Ora aí está uma questão interessante: os lanterninhas no cinema.
Há ainda cinemas que os têm. Os cinemas que têm lugares marcados. Os cinemas a sério, não os pipoqueiros de shopping. Em Lisboa: Monumental, Quarteto, King (só em algumas sessões). Porto: Bom Sucesso (só em algumas sessões). Em Madrid também há alguns.
É engraçado que comentes o home cinema. Para mim, e isto é uma opinião muito pessoal, cinema é no cinema. Em casa é telefilme. Por muito bom que seja o som e a imagem do plasma ou LCD ou o que fôr, nada substitui o acto de ir ao cinema, onde os telemóveis não tocam (è excepção dos cinemas shopping, onde a grande maioria das pessoas vai passar o tempo, e não ver um determinado filme), onde não há pipocas (idem), onde as pessoas não se levantam a meio do filme para ir à casa de banho, onde não se levanta tudo mal aparece o the end, nem as luzes se acendem de imediato, cortando o genérico final que, admito, vejo sempre até ao fim.
Não critico quem gosta de outras experiências cinematográficas, mas para mim ir ao cinema é como ir ao teatro. O respeito é o mesmo, mesmo que os actores não estejam lá.
Também sei que cada vez há menos cinemas assim. Mas os que existem têm uma audiência fiel. Bem hajam.
nómada pá, induzi-te em erro. Na realidade vi o filme num cinema de shopping (no caso o Serra na Covilhã), mas estava sozinho na sessão. Quanto à análise ao home cinema, estamos de acordo.
6 comentários:
Do livro já tinha ouvido falar, dizem que é interessante para quem gosta do género (romance).
Do filme, já fui ver e, fora as boas interpretações dos 3 principais, não gostei o suficiente. Achei o final muito morto... fraquinho.
Gostei mais, e apesar de também ser uma historinha, do ilusionista com o brilhante E. Norton.
abraço
Achei o livro muito muito bom (sim, dentro do género). Até porque nos dá uma visão de Espanha (e da Catalunha, toda uma outra "Espanha") a que não estamos habituados.
O filme é interessante. Muito bons actores, especialmente o Martin Sheen.
O Ilusionista tem um end demasiado happy, mas às vezes também sabe bem. Especialmente às segundas-feiras de chuva.
concordo que o final deveria ser mais interessante e menos previsível.
nómada,
faltou-me dizer que também já tinha lido a tua apreciação ao livro.
corto,
como sabes a última vez que este teu amigo tinha ido ao cinema ainda havia arrumadores de lanterninha a escoltarem-nos até ao lugar.
Assim sendo admito que o puro gozo de voltar a ver um filme numa sala apropriada, às escuras, com aquele som naoseiquesurround (e ainda para mais completamente sozinho!) possa ter contribuido para valorizar a experiência.
De qualquer forma, mesmo estando longe de ser fora de série, acho que é um filme que vale a pena ver.
Ora aí está uma questão interessante: os lanterninhas no cinema.
Há ainda cinemas que os têm. Os cinemas que têm lugares marcados. Os cinemas a sério, não os pipoqueiros de shopping. Em Lisboa: Monumental, Quarteto, King (só em algumas sessões). Porto: Bom Sucesso (só em algumas sessões). Em Madrid também há alguns.
É engraçado que comentes o home cinema. Para mim, e isto é uma opinião muito pessoal, cinema é no cinema. Em casa é telefilme. Por muito bom que seja o som e a imagem do plasma ou LCD ou o que fôr, nada substitui o acto de ir ao cinema, onde os telemóveis não tocam (è excepção dos cinemas shopping, onde a grande maioria das pessoas vai passar o tempo, e não ver um determinado filme), onde não há pipocas (idem), onde as pessoas não se levantam a meio do filme para ir à casa de banho, onde não se levanta tudo mal aparece o the end, nem as luzes se acendem de imediato, cortando o genérico final que, admito, vejo sempre até ao fim.
Não critico quem gosta de outras experiências cinematográficas, mas para mim ir ao cinema é como ir ao teatro. O respeito é o mesmo, mesmo que os actores não estejam lá.
Também sei que cada vez há menos cinemas assim. Mas os que existem têm uma audiência fiel. Bem hajam.
nómada pá,
induzi-te em erro.
Na realidade vi o filme num cinema de shopping (no caso o Serra na Covilhã), mas estava sozinho na sessão.
Quanto à análise ao home cinema, estamos de acordo.
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