É quanto vai custar a realização do referendo ao aborto.
Ora,
não esquecendo que nas duas anteriores experiências a maioria do povo português mostrou bem o quanto (não) preza a possibilidade de se manifestar em referendo sobre um dado tema, preferindo adoptar a espantosa abordagem estilo "elegemos os gajos precisamente para decidirem e agora os gajos querem chatear-nos com estas merdas e portanto porra para eles nem sequer vamos tirar o cú do sofá"...
vem por este meio o signatário do presente post declarar que caso a abstenção volte a ganhar no dia 11 então não restará outra solução lógica ao parlamento que não seja a abolição pura e simples do instituto do referendo.
Aplicam-se as sacrosantas leis do mercado: um produto que não desperta interesse tem naturalmente tendência a acabar.
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2007
(141)
-
▼
janeiro
(16)
- Materazzi: Um jogador a banir do futebol profissional
- Outro fim-de-semana no campo...
- Rentería...Renteríaaaaa.... Ruque... Raque...Ruque...
- desfoc
- I'm a poor lonesome cowboy...(parte II)
- 20. E 31 536 000.
- Não há fantasmas nem almas,E o mar imenso, solitár...
- iQuaseTudo
- Suspiro...
- Hoje fui ao médico...
- No estaleiro...
- O Luisão
- Boa piada...
- Como????
- 10 milhões de euros...
- Uma praga dos tempos modernos
-
▼
janeiro
(16)
Acerca de mim
Com tecnologia do Blogger.
3 comentários:
a questão torna-se a repetir, quem decidirá a abolição dos referendos?
Parece-vos lógico que se faça um referendo sobre a eventual abolição dos referendos? ... e qual será a posição da igreja católica? ... e o Louçã votará contra? e será que para o Pacheco Pereira esta é a "questão essencial"? e para a Helena Roseta, será que a percentagem de abstenção é vinculativa a uma decisão sobre a abolição dos referendos?
percebo esta teoria mas não a posso aceitar. o tuga está habituado a que decidam por ele, mas é precisamente para casos destes que existem orçamentos rectificativos. just in case.
Corto,
respondendo (apesar de serem retóricas)às questões que levantas:
-o Parlamento
-não
-sempre contra qualquer alteração do status quo
-claro que sim, mas é pouco importante
-totalmente irrelevante
-totalmente irrelevante
Bart,
o post é obviamente algo irónico, mas não deixa de ser chocante que, apesar das constantes lamúrias do "tuga" acerca da falta de qualidade da nossa democracia e dos nossos políticos, quando há novas oportunidades de participação directa dos eleitores nos processos de decisão a abstenção seja sempre a vencedora.
Enviar um comentário