os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse

17.10.08

Como funcionam os Mercados II...

Uma vez, num lugarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por €10 cada.

Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos.

O homem comprou centenas de macacos a €10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.

Aí, o homem anunciou que agora pagaria €20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.

Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca.

A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.

O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50!

Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria o seu assistente cuidando da compra dos macacos.

Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões:

"Olhem todos estes macacos na jaula que o homem comprou.

Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada."

Os aldeões, espertos, pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos do assistente.

Eles nunca mais viram o homem ou o seu assistente, somente macacos por todos os lados.

1 comentário:

wolverine disse...

uma mistura de fraude de uns e credulidade de outros, é isso?

falando como um gajo que acha que o dinheiro deve preferencialmente ser ganho produzindo alguma coisa de concreto e cujas ideias sobre o mercado se resumem às do último bom artigo que tiver lido sobre isso, dir-te-ei que acho que o problema principal nunca vem do lado que oferece os produtos mas sim do lado que os procura.
Ou seja, se eu enquanto consumidor recorro a empréstimos (alguns desnecessários como para férias ou créditos para consumo) que depois não vou poder pagar não tenho que me queixar do mercado.
O mesmo se devia aplicar a alguns bancos que compraram a outras instituições financeiras produtos de risco, que ainda por cima não compreendiam bem.
O que acaba por desvirtuar tudo é o simples facto de que afinal esta crise serviu para toda a gente perceber que o mercado é livre, mas mais livre para uns que para outros.
O grave é pensar que agora todo e qualquer grupo financeiro que atinja uma certa dimensão sabe que mesmo que as coisas corram mal terá sempre a mão amiga do estado a amparar a queda...

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