anda por aí uma teoria que defende ser cedo demais para analisar os 8 anos de bush e que diz que só a passagem dos anos e só o eventual desenlace dos conflitos (sim porque há gajos por aí que lhes dá nervos dizer guerras...) no iraque e afeganistão poderá dar a devida medida do papel por ele desempenhado.
com o devido respeito não concordo.
acho aliás que parte da expectativa desmesurada que recai sobre barack obama tem muito a ver com o total e absoluto desencanto dos últimos anos. desde a mentira da guerra do iraque à tortura de guantanamo e abu ghraib, passando pela desgraça do katrina e pela primeira crise económica verdadeiramente global, não faltam razões para decretar bush como um mau presidente sem precisar de deixar passar umas décadas sobre o assunto.
se uma imagem vale mais que mil palavras então george bush deixa para trás centenas de imagens e momentos e esgares faciais, pontuados com frases demonstrativas duma inadequação óbvia entre o homem e o cargo. e não, esta não é a estafada conversa do tipo ser bronco e cowboy e bem, bronco e cowboy. é a simples constatação de que para ser presidente do mais poderoso país do mundo é de facto preciso algo mais do que provavelmente ser uma companhia agradável para beber umas cervejas. e essa distinção entre a forma de ser pessoalmente e a forma de ser profissionalmente é algo que bush nunca fez verdadeiramente.
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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