Não tenho tido nem inspiração nem paciência para postar. Falta-me a vontade necessária para escolher os verbos e para decidir os advérbios que permitam encadear as ideias, que aliás também faltam. Não me apetece pensar em substantivos com mais ou menos substância e nos adjectivos com que os colorir. No entanto, olho para o blog e já lhe sinto a carência em crescendo, já lhe adivinho a sensação de abandono como se fosse um cãozinho na aproximação do Verão. Assim sendo, pesando os prós e os contras, os porquês e os portantos, decidi sacudir esta morrinha que se instala ao de leve (moving up slowly inertia creeps…) e falar de temas mais ou menos actuais:
Ponto 1 – 100% de acordo com a nova lei do tabaco. Aliás, confesso que me custa a entender o argumento da suposta “violação de direitos” dos fumadores, porque como não podia deixar de ser ninguém os impede de fumar. É uma escolha individual, mas que deve ser exercida sem prejudicar terceiros. Fumem nas varandas, à porta dos cafés, etc… mas não se achem no direito de impor a sua escolha aos que decidem em sentido contrário. É fundamentalismo? É o politicamente correcto? Até pode ser, mas tem toda a lógica como medida de civismo e acima de tudo como política de promoção da saúde pública.
Ponto 2 – já estarão carecas de saber que não gosto de Scolari nem suporto o Madaíl. Mas digam-me com sinceridade se alguém compreende a forma arrogante e mal-educada como a selecção de futebol, que deve representar o País lá fora e que tanta importância tem para os nossos imigrantes, os tem tratado. Desde o desdém na chegada ao aeroporto, à birra de acabar o treino mais cedo porque alguém no público não devolveu uma bola, até ao cúmulo de reduzir ao mínimo os treinos abertos ao público, multiplicam-se os exemplos de atitudes de prima-donas. Se a selecção só serve para jogar futebol, então serve para muito pouco, e não merece este folclore de bandeiras e cachecóis, que diga-se tresanda a patrioteirismo de pacotilha e encomenda.
Ponto 3- não surpreende, mas mesmo assim é difícil de aceitar a reacção de puro bota-abaixo dos sindicatos perante a proposta do Governo relativamente aos funcionários públicos a colocar no quadro de excedentários. Que um tipo possa estar sem fazer absolutamente nada, a receber 100% do salário original durante 2 meses, 85% (?) durante mais 10 meses, 66% durante 10 anos, etc... e que possa ainda por cima acumular isto com um outro emprego no sector privado é, no mínimo, muito generoso, especialmente se comparado com o que acontece a um trabalhador do sector privado quando perde o emprego. Haja termo de comparação e alguma vergonha.
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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