Não acredito no destino. Não acredito que a cronologia e sequência dos acontecimentos em que participamos já esteja previamente escrita num qualquer sítio, seja este o paraíso bem lá acima das mais altas das nuvens ou as profundezas malinas dos quintos dos infernos.
Como explicar então tantos acasos e coincidências, tantos encontros e desencontros às vezes tão improváveis que lá surge o destino, inevitável como ele só, como única explicação satisfatória?
Acho que somos exactamente como moléculas num espaço fechado,
orbitamos,
circulamos,
cirandamos,
e de repente zás trás pás
lá batemos uns nos outros.
Demasiado prosaico? Talvez sim.
Talvez já estivesse determinado que eu iria um dia escrever este post.
Talvez seja mesmo verdade que "quem tem de morrer de um tiro não morre de uma facada".
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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1 comentário:
Na minha modesta opinião, acreditar no destino pouco diferente será de acreditar em algum Deus. Trata-se, tão-só, de render as rédeas do nosso futuro à noção de que este já estará traçado, e que a nós nada ou pouco nos caberá fazer para tentar mudá-lo.
É uma rendição, um baixar de braços perante as adversidades (e bons momentos) da vida. Uma desresponsabilização.
Levando ao extremo (como é meu apanágio), onde poderíamos estabelecer o limite do destino? Nas nossas vidas? Na história do Planeta Terra? Será que o destino decide também o que acontece às estrelas e galáxias e a todo o universo? E já agora, antes e depois do Big Bang?
Ou preferimos encarar o destino como uma característica antropocêntrica, como tantas outras ideias religiosas (da unicidade do Homem no Universo, por exemplo)?
De qualquer dos modos, parece-me muito ambiciosa a ideia de destino.
A mim basta-me descobrir coincidências e encará-las como mais um divertimento.
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