Mário Soares apresentou o livro 'Vítimas de Salazar' e não deixou de aludir ao concurso da RTP.
"O fascismo assassinou, deportou, censurou e exerceu toda a espécie de violências"
"O fascismo assassinou, deportou, censurou e exerceu toda a espécie de violências"
Um grande português, combatente primeiro anti-fascista e depois anti-comunista, pilar essencial do PREC e da transição suave para a democracia, impulsionador da descolonização, primeiro-ministro, motor da adesão de Portugal à CEE, presidente da república, homem das mil viagens, das presidências abertas e das forças de bloqueios, gerador de ódios e paixões, teimoso, culto, vaidoso, agnóstico, excessivo nos gestos e atitudes, bonacheirão, ligado à maçonaria, à CIA, e a histórias duvidosas como os diamantes de Angola e as confusões de Macau, enfim, uma personagem que não deixa ninguém indiferente e que marcou para sempre o século XX português, aqui num pequeno contributo para evitar que um concurso de génese populista e aparentemente fácil de ser manipulado consiga de algum modo diluir o passado.
2 comentários:
segundo parece, também ele se quis candidatar ao "maior" dos portugueses, mas não passou da primeira volta; e nos tempos que correm, não sei se o que ele diz, resulta contra ou a favor de Salazar.
Eu diria que o Marocas foi um português muito influente no séc. XX, mas não diria que foi um grande português, já que preferiu um exílio dourado em França enquanto os demais viviam sob a ditadura. Isto simplificando muito uma personagem extremamente heterodoxa.
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