Ponto prévio: A partir de agora e até aviso em contrário todos os meus posts vão terminar com o mais genuíno, corriqueiro e ao mesmo tempo despretensioso vocábulo que conheço...
Vem isto a propósito da melhor declaração de amor de sempre. Ainda a década de 90 mal tinha começado e andávamos nós a vegetar nos anos finais do secundário entretidos com gajas, futebóis e casos mais ou menos malinos de acne juvenil. O herói da história é um rapaz um pouco mais velho, um outsider vindo de terras transmontanas. Como características peculiares diga-se que usava botas de biqueira, cabelo quase rapado e que proclamava orgulhosamente a quem junto a ele passasse a sua condição de anarquista. Saltava à vista de todos que o rapaz estava embeiçado pela J., que tipicamente era a única que insistia em não ver ou em não querer ver a situação. Quando finalmente o rapaz ganhou coragem de afirmar o seu amor fê-lo da forma normalmente escolhida por um adolescente tipo, usando a mítica táctica do bilhetinho. Nesse pequeno pedaço de papel, contendo toda a intensidade dum sentimento tão forte como a paixão, apenas 4 palavras:
"Gosto de ti, porra."
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Acerca de mim
Com tecnologia do Blogger.
3 comentários:
Conheceste o "espécime"? Não sabia... Ou não conheceste e lá vou eu levar de novo com a "porquê estragar uma boa história com a verdade?"
É de facto inesquecível...
spider,
conheci e tenho quase a certeza que tu também, mas acho que foi por essa altura que andavas mais ocupado com a Rosinha...
Olhe que não, oh Dr., olhe que não!... Em relação às 2 coisas...
Enviar um comentário