Juan Muñoz, Many Times, 1999 (detail)
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
30.11.08
28.11.08
coisas que claramente preferimos ignorar...
um brutal artigo de opinião de pedro rosa mendes sobre timor leste.
na mesma semana em que xanana está em portugal e em que a única notícia parece ser o facto de também ele querer comprar milhares de magalhães...
na mesma semana em que xanana está em portugal e em que a única notícia parece ser o facto de também ele querer comprar milhares de magalhães...
25.11.08
K.I.S.S.
23.11.08
...
e sempre tive alguma direi mesmo muita queda para no meio de um qualquer grupo ser o bobo de serviço ou pelo menos tentar, ou ser o centro das atenções ou pelo menos tentar, tendência esta clara e inequivocamente ligada a uma mal disfarçada forma de combater uma leve sensação de insegurança física que sempre me assaltou, talvez derivada primordialmente do facto de ter umas orelhas um bocado tipo dumbo e a certeza de que, um dia num futuro cada vez mais próximo, serei careca.
e vai daí essa tal queda para a palhaçada e também, é forçoso assumi-lo, o muito poucas vezes combatido hábito de transformar outro ou outros elementos do tal qualquer grupo em saco de pancada via gozação verbal, mania esta grandemente facilitada pela feliz e rara conjugação duma esperteza saloia algo destemperada mas temperada por doses pouco comuns de cinismo.
e apesar de ser um tipo pouco dado à introspecção sempre estive bem ciente da minha forma de ser ou melhor dizendo de estar e como sou um feroz partidário do lema não faças aos outros o que blá blá blá, dir-vos-ei sem grande receio de ser desmentido que apesar de ter sido e frequentemente continuar a ser muitas vezes exagerada e desbocadamente inapropriado, nunca em tempo ou lugar algum, alguém algum dia me viu ou ouviu reproduzir algo do estilo desbloqueadores de conversa idiotas do tipo então quando casas e então para quando é o primeiro e então para quando é o segundo e etc e tal e coisa e aí por diante.
e acho sinceramente que quando encontramos alguém com quem a nossa conversa acabou o ideal é assumir o silêncio e o seu desconforto.
e ,ou seja, explicando-me por palavras mais dadas a serem entendidas, serve este tipicamente longo intróito para vos dizer que estas frases mexem com os meus folículos mais pilosos porque revelam doses maciças de presunção, tanto própria como projectada.
sentimos todos, presunçosos ou não, uma pouco saudável necessidade de formatar e de enquadrar e de padronizar os outros com recurso a formas ou critérios mais ou menos morais e mais ou menos sociais, acção essa que naturalmente não gostamos de ver aplicada a nós próprios.
e dito isto, este post surge porque me ocorreu um desses conceitos muito batido e algo presunçoso, neste caso sobre o que significa ser pai, ou mãe já agora, e como essa condição é no fundo o maior risco possível porque encerra ao mesmo tempo o maior potencial imaginável de felicidade mas também de dor e como essa condição é em última análise a dolorosa tomada de consciência da realidade da morte.
e vai daí essa tal queda para a palhaçada e também, é forçoso assumi-lo, o muito poucas vezes combatido hábito de transformar outro ou outros elementos do tal qualquer grupo em saco de pancada via gozação verbal, mania esta grandemente facilitada pela feliz e rara conjugação duma esperteza saloia algo destemperada mas temperada por doses pouco comuns de cinismo.
e apesar de ser um tipo pouco dado à introspecção sempre estive bem ciente da minha forma de ser ou melhor dizendo de estar e como sou um feroz partidário do lema não faças aos outros o que blá blá blá, dir-vos-ei sem grande receio de ser desmentido que apesar de ter sido e frequentemente continuar a ser muitas vezes exagerada e desbocadamente inapropriado, nunca em tempo ou lugar algum, alguém algum dia me viu ou ouviu reproduzir algo do estilo desbloqueadores de conversa idiotas do tipo então quando casas e então para quando é o primeiro e então para quando é o segundo e etc e tal e coisa e aí por diante.
e acho sinceramente que quando encontramos alguém com quem a nossa conversa acabou o ideal é assumir o silêncio e o seu desconforto.
e ,ou seja, explicando-me por palavras mais dadas a serem entendidas, serve este tipicamente longo intróito para vos dizer que estas frases mexem com os meus folículos mais pilosos porque revelam doses maciças de presunção, tanto própria como projectada.
sentimos todos, presunçosos ou não, uma pouco saudável necessidade de formatar e de enquadrar e de padronizar os outros com recurso a formas ou critérios mais ou menos morais e mais ou menos sociais, acção essa que naturalmente não gostamos de ver aplicada a nós próprios.
e dito isto, este post surge porque me ocorreu um desses conceitos muito batido e algo presunçoso, neste caso sobre o que significa ser pai, ou mãe já agora, e como essa condição é no fundo o maior risco possível porque encerra ao mesmo tempo o maior potencial imaginável de felicidade mas também de dor e como essa condição é em última análise a dolorosa tomada de consciência da realidade da morte.
12.11.08
boladecristal
daqui a umas semanas maria de lurdes rodrigues hoje em dia conhecida como ministra da educação vai descobrir um cansaço ou uma falta de motivação ou uma necessidade de se proteger a si mesmo ou melhor ainda à sua família de todo este mediatismo.
pesaroso e sempre elogioso do trabalho por ela realizado josé sócrates estará a seu lado agradecendo a sua dedicação e negando naturalmente que esta situação signifique uma inflexão no nobre caminho a prosseguir pelo ministério da educação. uma estranha coligação de gente com sobrenomes variados assim tipo nogueira e alegre e louçã e portas vai surgir e conseguir ao mesmo tempo e com a mesma cara dizer que era a única maneira e que ela já era parte do problema e não da solução e desejar que tudo mude para que tudo fique na mesma. vamos ouvir professores e alunos e pais e comentadores variados nos canais abertos e nos canais fechados a passar uns dias a dissecar a coisa dissertando pela enésima vez numa qualquer versão do prós e contras com uma qualquer fátima campos ferreira a interrompê-los. vamos descobrir que o busílis estava na falta de método da senhora e na falta de capacidade da senhora para comunicar e na falta de capacidade da senhora para motivar os profissionais da classe sem a qual nenhuma reforma educativa pode chegar a bom porto. ou muito me engano ou também vamos descobrir, possivelmente por estas mesmas pessoas, que surpresa das surpresas, o legado da senhora terá enfim olhando com jeitinho e bonomia uma ou outra coisa medianamente positiva, como a estabilidade plurianual do corpo docente nas escolas ou a colocação a tempo e horas dos professores nas escolas ou o encerramento das escolas quase sem alunos e quase sem condições ou a introdução do horário completo nove às cinco nas escolas ou o inglês e a música nas escolas ou o aumento das refeições nas escolas.
vamos talvez relembrar ao de leve que algumas destas medidas andam a ser exigidas desde que o mundo é mundo e vamos talvez relembrar ao de leve que talvez tenhamos visto há pouco tempo um filme com um enredo parecido mas com outro actor, perdão, ministro, e vamos talvez pensar ao de leve em conceitos como ter boa ou má imprensa e ser ou não ser bode expiatório.
adenda: diz-me um grande amigo que este modelo de avaliação é mau e eu acredito. digo eu que isso sendo importante não deixa, ao mesmo tempo e sem contradição, de ser acessório.
e não, não estou a falar só dos professores. podiam também ser juízes ou médicos ou engenheiros ou enfermeiros ou etc. estou sim a falar, ou na realidade a escrever, sobre uma mentalidade que acha ainda e sempre que o mérito é um conceito malino e maligno inventado por neoliberais para facilitar despedimentos e conter custos e que avaliar sim mas de preferência o conjunto e não indivíduo a indivíduo porque isso como está bom de ver diferencia as pessoas e porque isso discrimina as pessoas e porque isso pode até magoar as pessoas. avaliação sim mas assim não, podia bem ser o lema de um país que (tal como muitos outros que eu cá não tenho essa mania que nós por cá somos maus mas lá fora é que é...) "nem se reforma nem se deixa reformar".
pesaroso e sempre elogioso do trabalho por ela realizado josé sócrates estará a seu lado agradecendo a sua dedicação e negando naturalmente que esta situação signifique uma inflexão no nobre caminho a prosseguir pelo ministério da educação. uma estranha coligação de gente com sobrenomes variados assim tipo nogueira e alegre e louçã e portas vai surgir e conseguir ao mesmo tempo e com a mesma cara dizer que era a única maneira e que ela já era parte do problema e não da solução e desejar que tudo mude para que tudo fique na mesma. vamos ouvir professores e alunos e pais e comentadores variados nos canais abertos e nos canais fechados a passar uns dias a dissecar a coisa dissertando pela enésima vez numa qualquer versão do prós e contras com uma qualquer fátima campos ferreira a interrompê-los. vamos descobrir que o busílis estava na falta de método da senhora e na falta de capacidade da senhora para comunicar e na falta de capacidade da senhora para motivar os profissionais da classe sem a qual nenhuma reforma educativa pode chegar a bom porto. ou muito me engano ou também vamos descobrir, possivelmente por estas mesmas pessoas, que surpresa das surpresas, o legado da senhora terá enfim olhando com jeitinho e bonomia uma ou outra coisa medianamente positiva, como a estabilidade plurianual do corpo docente nas escolas ou a colocação a tempo e horas dos professores nas escolas ou o encerramento das escolas quase sem alunos e quase sem condições ou a introdução do horário completo nove às cinco nas escolas ou o inglês e a música nas escolas ou o aumento das refeições nas escolas.
vamos talvez relembrar ao de leve que algumas destas medidas andam a ser exigidas desde que o mundo é mundo e vamos talvez relembrar ao de leve que talvez tenhamos visto há pouco tempo um filme com um enredo parecido mas com outro actor, perdão, ministro, e vamos talvez pensar ao de leve em conceitos como ter boa ou má imprensa e ser ou não ser bode expiatório.
adenda: diz-me um grande amigo que este modelo de avaliação é mau e eu acredito. digo eu que isso sendo importante não deixa, ao mesmo tempo e sem contradição, de ser acessório.
e não, não estou a falar só dos professores. podiam também ser juízes ou médicos ou engenheiros ou enfermeiros ou etc. estou sim a falar, ou na realidade a escrever, sobre uma mentalidade que acha ainda e sempre que o mérito é um conceito malino e maligno inventado por neoliberais para facilitar despedimentos e conter custos e que avaliar sim mas de preferência o conjunto e não indivíduo a indivíduo porque isso como está bom de ver diferencia as pessoas e porque isso discrimina as pessoas e porque isso pode até magoar as pessoas. avaliação sim mas assim não, podia bem ser o lema de um país que (tal como muitos outros que eu cá não tenho essa mania que nós por cá somos maus mas lá fora é que é...) "nem se reforma nem se deixa reformar".
11.11.08
enfim...
admito que a culpa pode ser minha que tenho tendência para ser embirrento e admito que há dezenas ou provavelmente até uma ou talvez mesmo duas centenas de outros deputados muito mais inúteis e admito até que gosto mais de prosa do que de poesia e finalmente admito ainda que me enervam tipos com a mania/necessidade de se autoproclamarem baluartes do livre pensamento e reservas morais da nação mas tenho duas coisas a dizer sobre o manuel alegre, sendo que a primeira é a constatação óbvia e ululante de que o trabalho de um deputado pode ser muitas coisas mas não é certamente passar quatro anos a preparar nova campanha eleitoral pessoal e a segunda é a ululante e óbvia constatação de que o homem só não sai do ps porque lhe dá jeito para continuar a alimentar a sua fama de espírito livre a mim ninguém me cala olha para mim a defender aqui o meu quadrado até à última gota de sangue...
10.11.08
6.11.08
reflexão sobre o post anterior, exagerada no número de carateres usados mas valorizada por ter mais ou menos a meio três fotos da deborah secco
nos dias que correm uma da disciplinas mais em voga é a da comunicação, o que se pode constatar pelo absurdo número de manuais de auto ajuda presentes nos escaparates (palavra que merecia ser usada mais vezes...) e que prometem fazer do eventual e incauto leitor um ás na difícil arte de se fazer entender por outrém. vem isto a propósito de um post anterior cujo conteúdo principal volto a reproduzir aqui para facilitar a compreensão do que seguidamente se irá expor.
ora qualquer indivíduo portador de preconceito de base cultural ou social que aplique sobre o fenómeno do futebol poderá olhar para a mensagem que aqui se transmite e esboçar um sorriso que nascerá de uma amálgama composta pela apreciação inerente à ironia da frase e ao interessante uso do conceito de insulto na forma de uma questão e à curiosa gramática da coisa e ainda à evocação de imagens associadas a uma das personagens referidas, imagens essas que novamente num espírito de facilitar a compreensão do exposto passo a exemplificar:
ora como de entre os muitos conceitos de que eu sou portador, sendo que alguns caiem claramente na categoria de pre- e outros são mais tipo pós-, não faz parte esse a que aludi anteriormente sobre o futebol, esta imagem e agora refiro-me à primeira e por maioria de razão não à segunda nem à terceira nem sequer à quarta, sugere-me que o indivíduo ou indivíduos que a elaboraram longe de ser ou serem meros grunhos sem nada de jeito para fazer são antes atentos estudiosos da tal arte da comunicação, teoria abstrusa mas pertinente que passo a explicar decompondo em partes o todo:
ROGER, - começam eles identificando com apreciável sucesso o destinatário da mensagem, o que é de capital importância para a eficácia pretendida com a mesma e representa o be-à-bá do bom comunicador.
SE TU É CAPAZ DE COMER A DEBORAH SECCO, - prosseguem com uma primeira afirmação ao nível gramatical da sarah palin mas cujo génio se baseia na sua veracidade factual de todos bem conhecida e ainda na capacidade de reter totalmente a atenção do leitor por levar de imediato o seu consciente para algumas das imagens já expostas, no caso a segunda e a terceira e a quarta.
É CAPAZ DE FAZER UNS GOLS, NÉ, FILHO DA PUTA?, - concluem os excelsos autores deixando a pairar na estratosfera mediática uma pergunta que contém em si mesma não só uma óbvia vertente retórica mas também uma exortação à prossecução de uma acção. Atente-se ainda na utilização da técnica do reforço positivo ao destinatário da mensagem que vê a sua auto-estima reforçada por ser o único na equipa a merecer esta distinção e de forma mais significativa por ver relembrada a sua condição de presumivelmente único comedor da deborah secco.
Darei por finda esta duvidosa reflexão não sem antes salientar dois elementos constantes da dita cuja mensagem que por estarem repletos de uma apreciável dose de machismo subjacente são consequentemente merecedores de crítica: o questionável e diga-se mui duvidoso papel de objecto passivo atribuído à deborah secco e a referência gratuita e largamente desnecessária à eventual ocupação profissional da mãe do destinatário.
O facto de as convenções sociais modernas ditarem que mais uma vez o pai do dito destinatário tenha sido incompreensivelmente ignorado será objecto de análise posterior, talvez num dia com temperatura exterior mais amena e menor risco de pluviosidade.
lógica
"A filosofia da lógica distingue-se da lógica filosófica aristotélica , que não estuda problemas levantados por lógicas particulares, mas problemas filosóficos gerais, que se situam na intersecção da metafísica, da epistemologia e da lógica. .... Em qualquer caso, o importante é não pensar que a lógica filosófica é um género de lógica, a par da lógica clássica, mas «mais filosófica»; pelo contrário, e algo paradoxalmente, a lógica filosófica, não é uma lógica no sentido em que a lógica clássica é uma lógica, isto é, no sentido de uma articulação sistemática das regras da argumentação válida."
Pimenta no cú dos outros...
Os adeptos ingleses do futebol estão sempre a criticar os jogadores latinos por se "atirarem para a piscina" chamando-lhes "divers". Costumam vir com moralidades relacionadas com a verdade desportiva, etc, etc. Exemplos não faltam, desde os adeptos do Celtic após a final de Sevilha até ao Harry Redknapp, recentemente após o seu ex-clube Portsmouth ter levado 3 batatas do Braga para a taça UEFA.
José Mourinho, influenciado pelos 4 anos a trabalhar em Inglaterra, referiu-se a esse assunto há cerca de 3 semanas mostrando ter mudado a sua maneira de querer ganhar. Aquele Mourinho que fazia de tudo para ganhar (lembram-se de uma célebre cena com um jogador da Lazio na 1ª mão das meias-finais da Taça UEFA de 2003, em que impediu um lançamento rápido da equipa italiana?), quer agora passar a ideia de que está mais maduro e que afinal não vale tudo para atingir vitórias no campo. Digo quer passar a ideia porque duvido que ele esteja assim tão transformado. Mourinho apelidou de "divers" ou "ex-divers" jogadores como Drogba, Torres e Cristiano Ronaldo. Surpreendeu-me a referência ao Costa-Marfinense que é um dos seus jogadores preferidos, mas ele lá sabe do que fala...
Eu sempre fui pelo futebol "limpo". Tanto quando jogo, como quando assisto, gosto de ganhar sem batota e sem dureza. Já aqui deixei a minha opinião sobre um jogador italiano que, na minha opinião, já não devia passear-se pelos relvados. Claro que não sou ingénuo e as faltas às vezes são inevitáveis e existem para serem feitas e os cartões para serem mostrados.
Aprecio posições de fair-play como a célebre do Wenger que pediu para repetir um jogo ou a de um jogador que disse ao árbitro que não havia sofrido penalty quando este o havia assinalado.
Como isto já vai longo, para não me perder mais, vou directo ao assunto. Entre os ditos moralistas e críticos dos "divers", os de Liverpool tiveram que engolir um sapo muito grande nesta 3ª feira quando o insuspeito Steven Gerard inventou uma nova técnica de "diving" no último minuto dos descontos, quando a sua equipa se preparava para perder por 0-1 contra os madrilenos do Atlético. Viram-nos a criticar? Eu não! Festejaram como outro golo qualquer que lhes salvou um jogo.
Não esperava ver isto de um jogador que muito aprecio. Isto só veio mostrar que é mesmo refresco...
José Mourinho, influenciado pelos 4 anos a trabalhar em Inglaterra, referiu-se a esse assunto há cerca de 3 semanas mostrando ter mudado a sua maneira de querer ganhar. Aquele Mourinho que fazia de tudo para ganhar (lembram-se de uma célebre cena com um jogador da Lazio na 1ª mão das meias-finais da Taça UEFA de 2003, em que impediu um lançamento rápido da equipa italiana?), quer agora passar a ideia de que está mais maduro e que afinal não vale tudo para atingir vitórias no campo. Digo quer passar a ideia porque duvido que ele esteja assim tão transformado. Mourinho apelidou de "divers" ou "ex-divers" jogadores como Drogba, Torres e Cristiano Ronaldo. Surpreendeu-me a referência ao Costa-Marfinense que é um dos seus jogadores preferidos, mas ele lá sabe do que fala...
Eu sempre fui pelo futebol "limpo". Tanto quando jogo, como quando assisto, gosto de ganhar sem batota e sem dureza. Já aqui deixei a minha opinião sobre um jogador italiano que, na minha opinião, já não devia passear-se pelos relvados. Claro que não sou ingénuo e as faltas às vezes são inevitáveis e existem para serem feitas e os cartões para serem mostrados.
Aprecio posições de fair-play como a célebre do Wenger que pediu para repetir um jogo ou a de um jogador que disse ao árbitro que não havia sofrido penalty quando este o havia assinalado.
Como isto já vai longo, para não me perder mais, vou directo ao assunto. Entre os ditos moralistas e críticos dos "divers", os de Liverpool tiveram que engolir um sapo muito grande nesta 3ª feira quando o insuspeito Steven Gerard inventou uma nova técnica de "diving" no último minuto dos descontos, quando a sua equipa se preparava para perder por 0-1 contra os madrilenos do Atlético. Viram-nos a criticar? Eu não! Festejaram como outro golo qualquer que lhes salvou um jogo.
Não esperava ver isto de um jogador que muito aprecio. Isto só veio mostrar que é mesmo refresco...
4.11.08
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Acerca de mim
Com tecnologia do Blogger.