os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse

6.11.08

reflexão sobre o post anterior, exagerada no número de carateres usados mas valorizada por ter mais ou menos a meio três fotos da deborah secco

nos dias que correm uma da disciplinas mais em voga é a da comunicação, o que se pode constatar pelo absurdo número de manuais de auto ajuda presentes nos escaparates (palavra que merecia ser usada mais vezes...) e que prometem fazer do eventual e incauto leitor um ás na difícil arte de se fazer entender por outrém. vem isto a propósito de um post anterior cujo conteúdo principal volto a reproduzir aqui para facilitar a compreensão do que seguidamente se irá expor.


ora qualquer indivíduo portador de preconceito de base cultural ou social que aplique sobre o fenómeno do futebol poderá olhar para a mensagem que aqui se transmite e esboçar um sorriso que nascerá de uma amálgama composta pela apreciação inerente à ironia da frase e ao interessante uso do conceito de insulto na forma de uma questão e à curiosa gramática da coisa e ainda à evocação de imagens associadas a uma das personagens referidas, imagens essas que novamente num espírito de facilitar a compreensão do exposto passo a exemplificar:




ora como de entre os muitos conceitos de que eu sou portador, sendo que alguns caiem claramente na categoria de pre- e outros são mais tipo pós-, não faz parte esse a que aludi anteriormente sobre o futebol, esta imagem e agora refiro-me à primeira e por maioria de razão não à segunda nem à terceira nem sequer à quarta, sugere-me que o indivíduo ou indivíduos que a elaboraram longe de ser ou serem meros grunhos sem nada de jeito para fazer são antes atentos estudiosos da tal arte da comunicação, teoria abstrusa mas pertinente que passo a explicar decompondo em partes o todo:

ROGER, - começam eles identificando com apreciável sucesso o destinatário da mensagem, o que é de capital importância para a eficácia pretendida com a mesma e representa o be-à- do bom comunicador.

SE TU É CAPAZ DE COMER A DEBORAH SECCO, - prosseguem com uma primeira afirmação ao nível gramatical da sarah palin mas cujo génio se baseia na sua veracidade factual de todos bem conhecida e ainda na capacidade de reter totalmente a atenção do leitor por levar de imediato o seu consciente para algumas das imagens já expostas, no caso a segunda e a terceira e a quarta.
É CAPAZ DE FAZER UNS GOLS, , FILHO DA PUTA?, - concluem os excelsos autores deixando a pairar na estratosfera mediática uma pergunta que contém em si mesma não só uma óbvia vertente retórica mas também uma exortação à prossecução de uma acção. Atente-se ainda na utilização da técnica do reforço positivo ao destinatário da mensagem que vê a sua auto-estima reforçada por ser o único na equipa a merecer esta distinção e de forma mais significativa por ver relembrada a sua condição de presumivelmente único comedor da deborah secco.
Darei por finda esta duvidosa reflexão não sem antes salientar dois elementos constantes da dita cuja mensagem que por estarem repletos de uma apreciável dose de machismo subjacente são consequentemente merecedores de crítica: o questionável e diga-se mui duvidoso papel de objecto passivo atribuído à deborah secco e a referência gratuita e largamente desnecessária à eventual ocupação profissional da mãe do destinatário.
O facto de as convenções sociais modernas ditarem que mais uma vez o pai do dito destinatário tenha sido incompreensivelmente ignorado será objecto de análise posterior, talvez num dia com temperatura exterior mais amena e menor risco de pluviosidade.

1 comentário:

Leão da Lezíria disse...

Enorme! Absolutamente genial, a ideia e o post.

Abraço

(já não há posts de bola aqui no Quatro?...)

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