Depois de algum tempo sem comer uma, tempo demais, anteontem aproveitei uma esporádica visita ao Porto e matei de uma vez só a fome e a saudade.
Qualquer pessoa que visite a Invicta, a minha cidade, a minha terra, as minhas gentes, não deve deixar de visitar Serralves, não pode perder a Casa da Música, a Foz e as suas esplanadas, a Ribeira e o Parque da Cidade, entre outras atracções mais ou menos turísticas.
Mas também não a pode abandonar sem experimentar os seus pratos mais típicos: as tripas à moda do Porto e a fabulosa francesinha, a nadar em molho e obrigatoriamente acompanhada por um ou mais finos bem gelados, de preferência sem camarões, ovos estrelados e outras merdas tais. Com o meu humilde saber de tripeiro comedor de francesinhas, deixo à vossa consideração aqueles que para mim são os 2 melhores locais para degustar a dita: o Capa Negra (na zona da Galiza) e o Bufete Fase (em Santa Catarina, com o seu balcão mínino e as suas 4 mesinhas).
os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
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2 comentários:
Se me é permitida uma opinião lisboeta, acho as do Capa Negra demasiado refinadas. Já as experimentei, mas comi melhor em diversos tascos espalhados pelo Porto (essa extraordinária cidade que já não visito há tanto tempo...).
Vou reter o conselho quanto ao Bufete Fase.
PS: E porque é que o raio das francesinhas só sabem verdadeiramente bem na Invicta???
Koba,
todas as opiniões são bem vindas.
É verdade que a francesinha tem tendência a "saber" melhor num tasco, onde um gajo pode lamber os beiços de prazer, arrotar a meio e dizer um "Ahhhh" de puro gozo no final de um trago de um fino estupidamente gelado.
A francesinha não é de facto um prato originalmente pensado para o "requinte" como alguns restaurantes o tentam vender, mas mesmo no Capa Negra a francesinha simples, sem merdas plantadas em cima dela e nunca com sangria, insisto nestes dois pontos, é muito boa.
Qt ao teu P.S., concordo inteiramente, e como dizia um qualquer anúncio, o segredo está no molho (com as suas doses q.b. de cerveja, rum e piri-piri...) e provavelmente no gosto e no orgulho (?) com que um cozinheiro tripeiro prepara este prato.
Sugiro que numa próxima experiência culinária tentes também um pica-pau, outra especialidade deliciosa.
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