os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse

21.7.06

Porque...


... continuo a achar que o estado natural dos seres humanos é a errância...
... porque se pudesse viajava cada vez mais...
... porque o G. (quem me mostrou o video que se segue) parte na 2ª para Bali ...
... porque os livros de viagens continuam a ser aqueles, que mais prazer me dão a ler, com principal destaque para os do brilhante Bruce Chatwin...
... porque o video que vos mostro, incluindo personagem, música, dança, e locais escolhidos, é realmente muito bom...
... porque simplesmente me apeteceu, sem ter que vos dar grandes satisfações.

Aqui vai http://www.youtube.com/watch?v=bNF_P281Uu4

5 comentários:

Spider-man disse...

5*****

wolverine disse...

"o estado natural dos seres humanos é a errância...";
mesmo tendo descoberto algo tardiamente a minha alma de caminheiro, concordo a 100%.
Há especialistas que defendem inclusivamente que esse nomadismo está até inscrito nos nossos genes, e que é por essa razão que os bébés acalmam ao colo e em andamento.

"...sem ter que vos dar grandes satisfações."
verdadeiro, mas ao mesmo tempo contraditório.

corto maltese disse...

mgcarissímo, W., a minha última frase foi dita em tom irónico, tanto mais que se o conteúdo da mesma fosse o que pertendia, entrava em contradição, como tu mesmo reparaste, com a restante mensagem, apoiada nos diversos "porque´s".

De qualquer maneira para mim o interessante é teres dito que descobriste a tua "alma de caminheiro". Agora, a tua "obrigação", é pô-la em prática.

wolverine disse...

caro cM,
a minha alma de caminheiro já foi posta em prática várias vezes nos últimos anos e em diversos locais: por todo o distrito de Viana, nos fabulosos Picos da Europa e no não menos fabuloso Val D'Aran.
Isto no sentido literal da coisa.
Mas mais importante ainda, a tua "errância" na prática significa o quê?

corto maltese disse...

A predisposição física e mental para não parar, sem destinos pré-programados, sem trilhos traçados, sem datas de regresso. Somente a vontade de conhecer, com os inerentes receios e deslumbres.

Posso dizer que, embora ache piada, não são passeios de 2,3 horas que me entusiasmam.

Muitas vezes as minhas tentativas de viajar, esbarraram na falta de companhia que encontrava para fazer essas viagens, mas mesmo assim, houve alturas, com principal destaque nos 10 meses que passei em terras transalpinas que consegui alhear-me do tempo e do espaço à minha volta, e encontrar-me nessa necessidade de ir mais além.

Mas isso não é explicável, nem há medalhas para exibir...

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