os quatro elementos da natureza os quatro pilares da sabedoria os quatro atributos do corpo os quatro cavaleiros do apocalipse
18.7.06
My name is Baby, Sónia Baby.
Atenção aos incautos: segue-se um post de conteúdo pornográfico e de gosto discutível…
Já vai com uns dias de atraso devido a alguma falta de tempo, mas não podia deixar passar sem uma referência este invulgar acontecimento.
A menina da foto, uma espanhola com o sugestivo nome de guerra de Sónia Baby, foi uma das estrelas da recente 2ª edição do Salão Internacional Erótico de Lisboa. Ora isto por si só não é grande feito e não lhe garantiria o duvidoso privilégio de figurar como tema de post neste blog de machos lusitanos, que como se sabe são por tendência exigentes quanto à qualidade da comida que a esposa prepara, impiedosos quanto às exibições da sua equipa de futebol e dedicados servidores das suas amantes, que normalmente preferem alouradas, burras e com peitos volumosos.
Mas voltando então à Baby, que me cativou a atenção numa pequena notícia de telejornal, ela é nem mais nem menos que a mais recente coqueluche do cinema porno espanhol (diga-se de passagem que o castelhano é talvez a língua no mundo que melhor se presta à pornografia…), e destaca-se das demais companheiras por ser uma auto-intitulada acrobata vaginal. Numa altura em que a globalização e os gurus do neo-liberalismo insistem na importância da especialização como uma mais-valia, é de convir que ser doutorada num campo tão difícil e tão pouco explorado como o das acrobacias vaginais é claramente um ponto positivo para se ter num curriculum vitae. Sem mais delongas, diga-se que Sónia Baby tentou (no dia 14 do corrente mês) colocar uma corrente metálica com 20 metros dentro da sua vagina (o que caso tenha sido bem sucedido veio suplantar o seu anterior máximo de 15 metros). Se isto ainda vos parece coisa de somenos importância, saibam que iria também escrever com a vagina, retirar bandeiras e bolas de pingue-pongue. Para finalizar, e honestamente não posso garantir totalmente se de facto ouvi isto ou se já sou eu a delirar, ia jurar que Baby ia incluir no seu show (termo que raramente terá sido tão bem empregue) o arremesso ao ar de bananas. Segundo palavras da própria, num momento de rara inspiração, ”vai ser um pouco de tudo”.
Saibam ainda os mais curiosos que quando inquirida acerca da sua posição sexual favorita a actriz terá respondido, rápida e entusiasticamente, “Em cima dele, dominando. Pum! Pum! Pum!”. Abstenho-me de tentativas infantis de fazer graçolas fáceis, confesso que desconheço o desenlace do show e deixo o meu protesto por o espectáculo só decorrer em Lisboa, privando o resto do país da oportunidade de ver ao vivo esta atleta, versão moderna da mulher barbuda e do homem elefante e património da masculinidade.
P.S.- é algo envergonhado que me vejo literalmente obrigado, pela A., a deixar como adenda o seguinte esclarecimento: a parte em que se fala dos machos lusitanos é pura ficção e não tem nenhuma semelhança com a realidade deste que por ora vos fala. Ouvi tudo aqui num café perto de casa, numa cavaqueira entre 2 gajos gordos, carecas, de bigodes farfalhudos e com notória falta de dentes (essas sim, características típicas dos verdadeiros machos lusitanos…) juntamente com um aguçado sentido de auto-preservação e obediência à mulher.
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6 comentários:
Caro Wolve:
quanto à dita "chiquita banana", já tinha ouvido falar das relatadas performances e actividades afins.
Achei mal foi o veto da A., que além de estragar uma boa estória e manchar para sempre o bom nome de um pseudo-macho lusitano (mais um bocado e poderia resvalar para um eunuco lusitano); abriu um precedente de castração literária e de censura poética.
... mas no fundo, percebo bem a tua providencial salvaguarda, tendo em conta a falta que uma máquina de lavar a louça faz numa casa.
aguardando anciosamente o ricochete em tons mais agudos e pintados de vermelhos,
subscrevo-me atenciosamente
cM
Ouvi dizer que, no próximo ano, a organização será no Porto. Não sei se vem a Baby, mas poderás confirmar a história dos dois gajos que ouviste no café...
já agora, uma pequena pergunta, em jeito de provocação, ao corto maltese:
Quem é que não vai visitar o festival do sexo nos próximos dois anos, caso se confirme que será no Porto, por evidente aversão à cidade?
Rui Rio?
Não faço a mínima, mas pelo teor deste libidinoso festival e pelo passado dos referidos senhores, apostaria que o L.F.V. e o J.V. estarão lá batidos. Por outro lado, segundo consta um dos principais patrocínios será do "Calor da Noite"
Quanto ao R.R. acredito que devido à ~educação moralista e desprovida de prazeres carnais, incutida no colégio alemão, não permitirá a realização deste pecaminoso festival na invicta, mui nobre e sempre leal cidade do Porto. Ainda para mais se pensarmos que este poderá prejudicar o seu mundialmente conhecido rali de automóveis antigos, que se realiza de dois em dois anos em volta do seu inviolável parque da cidade.
Acredito também que o alcaide do outro lado do rio, se aproveitará desta recusa para propor que o festival se realize em seu feudo, conseguindo com isso a promoção mediática da cidade, e angariando mais uns votos da ala neo-liberal do partido no próximo congresso.
A resposta certa é Luiz Filipe Scolari (como penso que ambos sabiam), que fica mais dois anos por Portugal mas ainda pensa que o Castelo do Queijo é na Serra da Estrela...
De todo o modo, caros Wolverine e Corto Maltese, fico à espera de um post que explique como é que ambos puderam, ainda que meio no gozo, colocar a hipótese de o Rui Rio ter aversão ao Porto...
Uma breve nota, ainda, para aplaudir o parágrafo final do comentário do CM: muito bom!
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